Somos uma empresa de Organização e Gestão de Eventos, que em parceria com a Troia Cruze (Empresa de Turismo Náutico), promove pela Rota dos Golfinhos, experiências de bem-estar, em harmonia com a natureza e com uma vertente educacional, onde o principal objetivo, passa pela conservação e pelo conhecimento da importância dos ecossistemas marinhos e da população de Roazes Corvineiros residentes no estuário.
Esta experiência, torna-se ainda mais especial, quando as embarcações onde vamos fazem parte do património marítimo setubalense e nacional – Os Galeões do Sal.
Foram usados primeiro na pesca e depois de 1925, após o advento dos motores a vapor, maioritariamente na carga de sal.
A exploração das salinas é anterior ao período romano. Os romanos instalaram-se em Troia, então ilha de Acala, do século I ao século VI pois houve intensa exploração deste produto imprescindível para a atividade industrial da ilha.
No século passado até à década de 60 a exploração de sal continuou a ser uma atividade económica da maior importância o chamado ouro branco. O sal era um produto imprescindível para as famílias, pois só com sal se podia preservar os alimentos, a palavra salário provém da palavra sal, pois muitas vezes pagava-se em sal tal a sua importância na vida das populações. Depois da guerra a produção de frigoríficos começou a ser cada vez mais competitiva e na década de 70 as necessidades de sal diminuíram drasticamente. Os galeões perderam então a atividade da carga do sal e foram abandonados nos esteiros do Sado pelos armadores.
Foi o Eng. Henrique Cabeçadas, amante da náutica e do património marítimo, que não ficou insensível à fuga do nosso património para o estrangeiro. Começou a publicar artigos em jornais para alertar os setubalenses, publicou um livro e com o Álvaro Pescaria e o Dr. Antunes Dias decidiram então recuperar o 1º galeão com bandeira portuguesa, o Zé Mário.
A Troiacruze em 1989 abraçou a ideia com o objetivo de dar auto sustentabilidade às embarcações através da atividade marítima turística e recuperou os galeões Riquitum e Pego do Altar.
Em Alcácer do Sal estão o Amendoeira e o Pinto Luísa, também com a sua história particular e em Cascais está o “Estou Para Ver”.